Entrada triunfal
E porque isto é importante. Porque existem pessoas que querem causar impacto e não sabem como, eu explico.
Como ter a certeza que é conhecido e falado no seu local de trabalho? Como ser tema de conversa? Alvo de telefonemas? Razão para pausas para cigarro?
Pode ser difícil, especialmente se existirem cerca de 500 pessoas no seu local de trabalho. Mas há uma única receita que o torna fácil, muito fácil meus senhores.
Basta descer à recepção (preferencialmente numa hora de muito movimento), andar atarefada de um lado para o outro carregando cartazes e cestos e, do nada, tropeçar, voar baixinho (é especialmente indicado que se consiga manter, durante um curto espaço de tempo, todo o corpo no ar, isto é, nada em contacto com o solo) e fundir-se com o chão, levantando uma nuvem de pó. Meus caros, é garantido! Serão tema de conversa para o resto do dia. E deixem que vos diga, que se eu consegui, todos conseguimos! Não há lugar para dúvidas ou desconfianças, é elementar.
É uma sensação engraçada a de erguer a cabeça 3 mm acima do chão e ver 40 cabeças a olhar para baixo (não as contei todas, na verdade não contei nenhuma, mas foi o que me pareceu). Pessoas desinteressadas do seu cigarro, do copo de café ou até da chegada do elevador. Isto, meus amigos, é ser o centro das atenções!
Podemos ter que ouvir coisas desagradáveis dos colegas de trabalho. Qualquer coisa como:
- Vou ficar aqui o resto do dia para ver se dá a repetição.
ou:
- Tens estilo, mas já vi melhores.
e ainda:
- Que bela ideia essa de limpar o chão com calças cor-de-rosa!
E depois saímos ao final da tarde e ouvimos o senhor da recepção:
- Então doutora, está melhorzinha?
Isto sim, é ser agraciado e acariciado pelos seus pares e superiores. Isto é melhor que um Nobel. É a vida!
Claro que há sempre o reverso da medalha. Toda a gloria tem o seu custo. Neste caso: uma ida a casa à hora de almoço, para mudança de roupa (que calças cor-de-rosa versão camuflado ainda não são fashion), uma ferida no cotovelo (não é bem ferida é mais um dói-dói) e uma nódoa negra de proporções inimagináveis na perna (acompanhada de dor chata).
Mas foi um pequeno preço a pagar, tudo compensou! Oh, se compensou!
Como ter a certeza que é conhecido e falado no seu local de trabalho? Como ser tema de conversa? Alvo de telefonemas? Razão para pausas para cigarro?
Pode ser difícil, especialmente se existirem cerca de 500 pessoas no seu local de trabalho. Mas há uma única receita que o torna fácil, muito fácil meus senhores.
Basta descer à recepção (preferencialmente numa hora de muito movimento), andar atarefada de um lado para o outro carregando cartazes e cestos e, do nada, tropeçar, voar baixinho (é especialmente indicado que se consiga manter, durante um curto espaço de tempo, todo o corpo no ar, isto é, nada em contacto com o solo) e fundir-se com o chão, levantando uma nuvem de pó. Meus caros, é garantido! Serão tema de conversa para o resto do dia. E deixem que vos diga, que se eu consegui, todos conseguimos! Não há lugar para dúvidas ou desconfianças, é elementar.
É uma sensação engraçada a de erguer a cabeça 3 mm acima do chão e ver 40 cabeças a olhar para baixo (não as contei todas, na verdade não contei nenhuma, mas foi o que me pareceu). Pessoas desinteressadas do seu cigarro, do copo de café ou até da chegada do elevador. Isto, meus amigos, é ser o centro das atenções!
Podemos ter que ouvir coisas desagradáveis dos colegas de trabalho. Qualquer coisa como:
- Vou ficar aqui o resto do dia para ver se dá a repetição.
ou:
- Tens estilo, mas já vi melhores.
e ainda:
- Que bela ideia essa de limpar o chão com calças cor-de-rosa!
E depois saímos ao final da tarde e ouvimos o senhor da recepção:
- Então doutora, está melhorzinha?
Isto sim, é ser agraciado e acariciado pelos seus pares e superiores. Isto é melhor que um Nobel. É a vida!
Claro que há sempre o reverso da medalha. Toda a gloria tem o seu custo. Neste caso: uma ida a casa à hora de almoço, para mudança de roupa (que calças cor-de-rosa versão camuflado ainda não são fashion), uma ferida no cotovelo (não é bem ferida é mais um dói-dói) e uma nódoa negra de proporções inimagináveis na perna (acompanhada de dor chata).
Mas foi um pequeno preço a pagar, tudo compensou! Oh, se compensou!
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on quinta-feira, 19 de abril de 2007 at 11:09.
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4:39 da tardePosted by
oh que realmente tu... que sede de protagonismo essa ;p
9:18 da manhã
Posted by
;)
Há coisas que só eu, não é?
De louvar o facto de, quando me vesti naquela manhã, ter posto de parte a ideia de pôr uma saia!
12:11 da tarde
Posted by
Sem comentários.. Mcf no seu melhor! lololol.
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