E eu, o que faço?
Mais uma amiga ganhou asas e partiu... Desta vez foi a Sardenha que ganhou mais uma em população e eu que fico a ver ao longe.
Faço contas mentais: uma na Sardenha, uma na Holanda, uma em Madrid, uma em Varsóvia (não, não te ia deixar de fora), uma em Barcelona, uma em Angola (mas quase cá), uma nos EUA, um na Hungria e Londres, há um em Londres. Alargo à família mais próxima e há mais um na Holanda, outro em Barcelona e um em Paris. E, a partir de Setembro, mais um nos EUA.
E já não são Erasmus. Tirando um, é tudo trabalho. É o êxodo dos amigos, ou melhor das amigas, que inexplicavelmente aos amigos, nestas coisas, pesa-lhes o rabo...
Queria eu ter vida para também partir. Ter coragem para não pensar em nada a não ser ir. Mas tenho uma vida muito arranjada, que me dá muito jeito e custa largar por uma aventura. Nunca fui assim, não me reconheço assim. Parece que cresci e ganhei medo de ter asas, devia ser o contrário.
Para onde eu queria mesmo ir viver era para a Terra do Nunca, ser amiga do Peter Pan e da sininho. Até com o Capitão Gancho me ia dar bem...
Faço contas mentais: uma na Sardenha, uma na Holanda, uma em Madrid, uma em Varsóvia (não, não te ia deixar de fora), uma em Barcelona, uma em Angola (mas quase cá), uma nos EUA, um na Hungria e Londres, há um em Londres. Alargo à família mais próxima e há mais um na Holanda, outro em Barcelona e um em Paris. E, a partir de Setembro, mais um nos EUA.
E já não são Erasmus. Tirando um, é tudo trabalho. É o êxodo dos amigos, ou melhor das amigas, que inexplicavelmente aos amigos, nestas coisas, pesa-lhes o rabo...
Queria eu ter vida para também partir. Ter coragem para não pensar em nada a não ser ir. Mas tenho uma vida muito arranjada, que me dá muito jeito e custa largar por uma aventura. Nunca fui assim, não me reconheço assim. Parece que cresci e ganhei medo de ter asas, devia ser o contrário.
Para onde eu queria mesmo ir viver era para a Terra do Nunca, ser amiga do Peter Pan e da sininho. Até com o Capitão Gancho me ia dar bem...
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on segunda-feira, 30 de abril de 2007 at 17:25.
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9:11 da tardePosted by
Mary, Mary, também tu andas com ideias! A vida troca-nos mesmo as voltas. Eu, toda caseirinha, acabei por vir parar ao outro lado da Europa e tu, aventureira, acabaste por arranjar o melhor trabalho (ou não), carrinho janota e uma vida perfeitamente cómoda. Vá-se lá saber porquê!...
1:39 da tarde
Posted by
e se houver alguém que também tenha medo de abrir as asas, mas que com companhia desteme-se... também abres as asas? directamente para a terra do nunca! (deixo o gancho ao teu cuidado) ;)
2:30 da tarde
Posted by
mvs,
carrinho janota?! Muito bom, não fosse termos as duas o mesmo carro...
Eu ideias tenho sempre, o problema é o resto. Faz parte do ser humano nunca estar totalmente satisfeito com aquilo que tem. É a ambição!
Ana,
'Bora nessa, eu trato no gancho, mas dás tu as indicações que eu não sei o caminho ;)
No entanto, já andei a espreitar as aulas de surf, parece-me que temos 'pernas para andar', queres pensar nisso a sério?
2:47 da tarde
Posted by
quero pois... se não há asas para voar, que haja perninhas para se aquentarem em pé em cima de uma prancha ;)
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