Se andar por algum lado, nos próximos tempos

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010
Será por aqui:
http://miudasekangurus.blogspot.com/
posted by MCF @ 16:20  

A vida lá fora

quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Tanta água já passou por baixo desta ponte que não sei por onde começar.
O Verão já lá vai, as férias partiram para longe, arrumaram as malas e a roupa veraneante só volta a passear-se na praia numa próxima oportunidade – que tudo indica que acontecerá ainda durante o inverno lusitano mas por hoje não falemos do futuro.

Depois de tamanho silêncio importa fundamentalmente abordar o presente. Em meia dúzia de linhas ocorre-me dizer que a rentrée no trabalho se deu sem sobressaltos. Tudo está outra vez em modo acelerado!

O resto da vidinha, aquela que realmente importa, vai bem, obrigada. A grande decisão neste “regresso às aulas” foi mesmo o regresso à dança. A ideia era antiga, caiu por terra o ano passado juntamente com a minha queda e a consequente rotura de ligamentos, mas este ano voltou a ganhar formas. Há mais de 10 anos atrás abandonei o ballet. Zanguei-me, virei costas e nem ouvi aqueles que me diziam que depois de tanto tempo investido me iria arrepender. O arrependimento já chegou há algum tempo mas só agora se uniu à força e disponibilidade para voltar e começar do zero. Assim, alegremente, três a quatro vezes por semana arrasto-me até à academia de dança para esquecer tudo e concentrar-me unicamente no plié, jeté, en dehors e outros termos franceses. Estes são os únicos momentos em que genuinamente gosto de ouvir falar francês! Dois meses volvidos quero mais, muito mais. A dança é um vício só inteiramente compreendido por quem o tem. E por mais cansado que o corpo esteja nunca é demais, as aulas são sempre curtas, as dores dos alongamentos suportáveis e até a combinação maillot, collant e sapatilha parece apetecível. Neste mundo onde as – pequenas - lesões são um efeito secundário que se exibe como quem diz “vicissitudes de quem se aplica” e não um sinal de stop, tudo parece ser válido. Daqui a 3 anos estarei capaz de dançar que por agora, e por melhor que ache que me saí, sei que estou a um longo caminho de lá chegar.

O reverso da medalha é que agarrada à dança veio também a dor no joelho, a fractura de grau III e a impossibilidade de uma cura. Tudo isto misturado com a indecisão dos médicos dá uma bela salada de frutas. Não sei se opere, se fique assim. Já ouvi que é melhor escolher outra actividade para passar o tempo. Coitados, não percebem nada... Se é para parar com a dança, então talvez seja melhor tirar já o joelho todo que se acabam as indecisões. Por agora deixam-me continuar quando prometo juízo, cuidado e a maldita joelheira, mas até quando?

E nas vossas vidas, o que se passa?
posted by MCF @ 18:58  

A precisar de férias II

quinta-feira, 16 de julho de 2009
Este ano tirei 1 dia de férias. 1 único dia. No ano passado, o último período de férias foi gozado em Outubro. Já lá vai.
Prevejo, este ano, que vá conseguir tirar duas semanas em Agosto. Depois disso, tudo o que estava marcado, ardeu.
Só não acabo no manicómio se conseguir enganar alguém!
posted by MCF @ 00:50  

A precisar de férias

Quando lhe pergunto:
- Quer ir para o Algarve com a tia?
- Ó tia, para o garvi não, vamox antis à picina, 'tá bem?

'Bora!
posted by MCF @ 00:48  

Parabéns a quem?

sexta-feira, 19 de junho de 2009
Ontem um certo e determinado elemento entrou nos intas e amanhã temos festa!
Olaré!
posted by MCF @ 14:27  

A injustiça de Bolonha

sexta-feira, 22 de maio de 2009
Aqui há uns tempos entrei em contacto com a nossa ex-universidade para ver de que forma poderia ter equivalência da nossa licenciatura, depois da entrada em vigor dos cursos de Bolonha. Isto porque um amigo meu, na sua universidade, teve apenas de escrever uma tese, defendê-la e, voilá, eis o mestrado! Respondeu-me um dos nossos professores, muito simpático, que me explicou que não havia grande coisa a fazer... Teria de me inscrever normalmente num curso de mestrado e fazê-lo. A única vantagem é que teria 40 ECTS de equivalências (ou seja, não teria de fazer as cadeiras todas). Mesmo assim, isso deixaria muitas por fazer. Mas o que mais me irrita nisto tudo é que actualmente uma licenciatura corresponde a 180 ECTS e eu tenho 296,5 ECTS!!!!! É um escândalo sermos agora colocados quase ao nível de um bacharelato, quando estivemos 5 anos a malhar nos livros! Estou absolutamente indignada!!!...
posted by mvs @ 12:39  

Oldies

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Isto de estar mais perto dos 30 do que dos 20 tem que se lhe diga...
Estive hoje de manhã a ouvir uma rádio polaca tipo M80. Há uma série de músicas antigas de que todos nós gostamos, mas que temos a noção que são oldies. Hoje pela primeira vez tive a noção de que estou a ficar velha quando nesta rádio ouvi várias músicas que para mim não eram velhas!!! Que choque!...
posted by mvs @ 13:54  

A vista do sangue

segunda-feira, 27 de abril de 2009
Nunca percebi aquela coisa das pessoas não poderem ver sangue, que ficam mal dispostas ou desmaiam. A mim isto nunca me incomodou; sempre consegui olhar para feridas sem qualquer problema, apesar de saber bem que não tinha vocação para a medicina. Há o clássico mito dos pais que vão assistir ao parto dos filhos e que depois têm de ser assistidos pelo pessoal médico, porque se sentiram mal. Porém, tenho de admitir que neste momento já posso dizer que sei o que isso é.
Tudo aconteceu naquela longínqua manhã de Primavera... (ok, vou deixar-me de mariquices e conto a história tal como foi). Quando estivemos em Lisboa, o Stas já tinha combinado com um amigo nosso cirurgião encontrarem-se para ele lhe arrancar uns sinais. Após algumas desmarcações, lá conseguimos ir ter ao local de trabalho dele. Pensámos que seria um consultório numa clínica. Ao chegar, encaminham-nos para o bloco operatório. "Calma lá", pensei eu, "isto não era suposto ser uma coisita fácil?" Apareceu uma enfermeira que chamou o Stas e me mandou esperar ali numa sala. Enquanto dava uma olhadela pela TV 7 Dias (a única revista na sala), apareceu-me o Stas por ali vestido com uma bata de hospital e com umas protecções nos pés. Mais tarde apareceu o nosso amigo médico, também vestido "à operações". Lá me convenci que, afinal, o Stas ia levar uns belos cortes. Passado sei lá quanto tempo, a enfermeira veio chamar-me porque "o sr. dr. quer explicar como se têm de fazer os pensos". Não percebi muito bem ao que ia, mas fui. Deu-me também uma bata e umas coisas para os pés e encaminhou-me para a sala de operações. Quando entrei, estava o Stas imóvel, deitado na marquesa e o nosso amigo a dar uns retoques finais. Na altura comentei, em tom de brincadeira: "Então, é agora que vou desmaiar?" Numa mesinha ao lado deles vi os bisturis e outros objectos utilizados, bem como os sinais extraídos (envoltos em sangue, claro). O médico começou a mostrar-me as feridas e a explicar que umas levaram pontos e tinha de se fazer assim, outras não então fazia-se assado, etc. Comecei a ver sangue espalhado por vários sítios (panos, compressas, etc). Mas o pior acho que foi ter de analisar cada uma das feridas recém-feitas. A visão da carne atada com pontos foi para mim o limite! Sem me aperceber, comecei a sentir-me de repente a perder as forças. Sentia uns calores a virem e a cabeça a ficar tonta. Decidi ir à sala do lado por uns momentos sentar-me. Meti a cabeça entre as pernas, porque pensei que seria uma quebra de tensão. Quando me senti um pouco melhor, voltei, mas apenas para acrescentar aos sintomas uma dor de estômago. Neste dia descobri com certeza absoluta que não tenho vocação para a medicina, nem para a enfermagem.
posted by mvs @ 15:05  

gratulacje

quinta-feira, 9 de abril de 2009
... ou seja Parabéns mvs!!!

posted by Ana @ 11:44  

Um bocadinho de cultura

domingo, 5 de abril de 2009
Fui ver a exposição do Darwin.
E vim muito chateada porque o senhor para além de ter escrito o livro sobre a Origem das Espécies (e outras coisas também importantes) resolveu fazer duas listas a enumerar os prós e os contras de se casar…
É óbvio que só pelo tema em si encontram-se, naquela folha de papel, verdadeiras pérolas. Mas disfarçado, no meio da lista a favor do casamento, está escrito “better than a dog anyhow”! Portanto, uma mulher é melhor que um cão?!
O estudo científico deturpou-lhe o discernimento, certamente…

Claro que depois acabou por casar (com uma prima) e ter muitos filhos!

Para ver a lista completa ver o ponto sete aqui!
posted by MCF @ 21:29  

O meu vizinho debaixo arranjou um cão.

Estou convencida que esta foi a maneira mais simpática que ele arranjou para me dizer:
Vê lá agora se tens coragem de voltar a deixar cair roupa enquanto a estendes.

A verdade é que a roupa sai da máquina toda enrolada e quando estendo toalhas e lençóis algumas (ok, muitas) vezes há uma peça pequena que vai enrolada e que acaba no jardim do vizinho.
E eu tenho vergonha de ir bater à porta para resgatar a minha roupa de volta, então espero pacientemente que ele a ponha no corrimão das escadas e trago-a de volta ao lar (e, obviamente, à máquina de lavar).

Agora sei que qualquer descuido futuro terá outro fim. Já que cada vez que abro a janela para estender a roupa, ele - o cão, não o vizinho -, põe-se em sentido a olhar para mim. No fundo está a policiar, à espera que algo corra mal, já que qualquer distracção minha resulta num novo brinquedo para ele...
posted by MCF @ 21:05  

Humor negro

quarta-feira, 1 de abril de 2009
Para gozar com os seus trabalhadores no dia 1 de Abril, o chefe do Staś enviou ontem à noite um mail a todos os membros do seu departamento a dizer que tinha sido despedido e que como consequência todo o departamento ia deixar de existir, pelo que o resto dos trabalhadores iria também ser dispensado pela empresa. Eu recebi um forward deste email e devo dizer que não foi propriamente uma maneira engraçada de começar o dia! Até porque não me lembrei logo que era 1 de Abril. Em resposta, para massacrar o chefe, eles resolveram limpar-lhe a secretária, tirar a cadeira, etc. Já que ele ia ser despedido, não ia precisar daquelas coisas. ;)
Ai, o humor negro!...
posted by mvs @ 16:13