STRA blog

Acabei de ver uma garrafa de Água do Fastio com a seguinte promoção no rótulo: "Vá à Serra do Gerês com fastio". E eu pergunto: não seria melhor terem escrito "com a Água do Fastio"?? Quem é que quer ir onde quer que seja com fastio? Preferia ir bem disposta!...

MCF, sugiro que sejas tu a responder a este desafio quando voltares, uma vez que tens bons contactos.

...as escadas rolantes teem um sistema qualquer cromo que as mantem a rodar a um ritmo moderadamente lento quando não está ninguém lá em cima...para não tornar a tarefa de entrar nas ditas, numa missão de alto risco digna de uma Lara Croft! Acontece que comigo, há certas e determinadas escadas rolantes, que nunca chegam a acelarar o ritmo...ponho o pezinho na escada e para elas é como se nada fosse...acho que se as escadas fossem gente olhavam para mim de alto abaixo, de nariz empinado e com um ar muito emproado, como quem diz "olha, olha, a formiguita!".

Agora que a outra bloguista que escreve se ausentou por uns dias, faxavor de não me deixarem aqui pendurada!!! Onde andem vocêses??

Vou ali e já volto!

Detesto casca de limão no arroz doce. A minha empregada, a certa altura, deixou de a pôr a meu pedido. Mas às vezes lá punha um bocado sem eu saber. Só que, por mais pessoas que o comessem, a casca de limão ia sempre ter ao meu prato...

Como alguns de vocês já sabem, tenho em minha casa algumas relíquias da Primeira Guerra Mundial, que herdámos do meu bisavô, sendo a mais emblemática delas uma granada. Durante toda a minha vida vi a granada numa gaveta de um velho contador no quarto da minha avó. Quando ela morreu, levámos o contador para o Carregal e esvaziámos o conteúdo das gavetas. A granada continuou em minha casa.
Nunca me assustou ter uma granada em casa. Já a tínhamos há tantos anos e nunca aconteceu nada. Era mais um objecto decorativo do que outra coisa, como é óbvio. Só que ninguém sabia. Recentemente falei com algumas pessoas sobre isto e elas foram super alarmistas. Diziam-me que era um perigo, que devia desactivá-la, etc, etc. Nós sempre achámos que já estando tão velha e ferrugenta não haveria perigo nenhum (senão também não a teríamos assim em casa, acho).
Já não a via há alguns anos, nem sabia ao certo onde estava. Mas ontem alguém me pediu para vê-la. E lá fui eu à procura da dita. Procurei primeiro num sítio, depois no outro e à terceira é que foi de vez. Peguei na granada e senti que algo se tinha desprendido dela e ficado para trás. Olhei para a minha mão e vi um buraquinho na ponta a deitar um pó que caiu para cima do móvel e um bocado para o chão. Neste momento, a minha vida parou. Lembrei-me dos alarmismos de várias pessoas e só pensei: "Isto não está a acontecer! Isto não é pólvora a cair! E aquilo ali não é a cavilha que caiu!" Olhei outra vez para a granada na minha mão e só via um pózinho à volta do buraco.
Claro que não explodiu, não aconteceu nada, não houve perigo nenhum. Mas por descargo de consciência voltei a pô-la no sítio e afastei-me dali...

Cara filha, da próxima vez que decidires deixar o telemóvel na casa de banho, pelo menos tem o bom senso de tirar o som! Em alternativa podes sempre procurar uma nova casa...

Digo isto a propósito de um acontecimento que, pelos vistos, tem marcado a actualidade nos últimos dias: a morte do Dino. Tomei conhecimento desta notícia através de uma pessoa lá do Carregal. Devo dizer que, a princípio, pensei que este Dino fosse o "D" dos D'Zrt, mas depois lá percebi, graças ao telejornal, que ele era um actor chamado Francisco Adam. Nunca tinha ouvido falar dele e a cara dele não me diz absolutamente nada. Admito que fosse um actor com um futuro promissor e é de facto triste a morte dele.
No entanto, sobre tudo isto há uma série de coisas que não percebo (a ordem dos factores é arbitrária):
1. Numa época em que circulam mais carros do que habitual, Portugal teve menos de 10 mortos nas estradas, enquanto que a vizinha Espanha teve mais de 100. Um balanço muito positivo, no meu ver. Mas disto não se fala, só da morte do "Dino".
2. O funeral do "Dino" teve "honras de estado", isto é, pelo que me foi dito, ontem à tarde a TVI esteve a transmitir em directo o funeral do actor. Acho isto uma exploração mediática incrível. Há um ano morreu o Papa João Paulo II e a televisão transmitiu em directo as exéquias para todo o mundo. Pelos vistos, o "Dino" - com todo o respeito pelo actor - tem a mesma importância para a TVI que, vá lá, um Papa. Ou até que a Amália Rodrigues. Um actor jovem, com uma curtíssima carreira, aparece com honras que muitos actores com uma vida profissional longa e rica nunca tiveram no momento da morte.
3. Foi notícia que o Moniz se reuniu com os actores dos Morangos com Açúcar para ver o moral deles, ou algo parecido. Eu só pergunto: porque é que isto é notícia?? É incrível a forma como a TVI e muitos outros meios de comunicação social estão a explorar um sentimentalismo exagerado.
4. Ontem à noite recebi a seguinte mensagem no telemóvel: "Avixa kem cnxeguirex ke amanha portugal inteiro vai vxtir laranja numa pexa d roupa em homenagem do dino! Faxa paxar a kem cnxeguirex!" Claro está que só passei esta mensagem a uma pessoa e foi para gozar. Para além do difícil que é decifrá-la, alguém me pode explicar porque é que eu me tenho de vestir de laranja por causa do "Dino"???!...
5. E por último, alguém se lembra que o rapaz se chamava Francisco e param de lhe chamar "Dino"??...

Acabei de ser totalmente enganada com o meu consentimento!
Veio cá um cigano de fato e gravata, todo bem arranjado, já conhecido. Queria falar com o director, mas ele estava ocupado. Quando se ia embora, apanhou-me a jeito e começou: "Não quer comprar um perfume? Tenho ali muitos! E só para si faço um preço especial". Típica treta de quem quer impingir algo. E eu: "Ah, e tal, não, não vai dar". E ele: "A sério, são muito bons". E eu: "Pois, eu acredito, mas agora não preciso". E ele: "Olhe, fazemos assim, espera aqui um bocadinho que eu vou ao carro buscá-los". E eu: "Não é preciso, a sério". Mas ele já tinha ido. Voltou com uma mala e começou a dizer: "Sabe, isto era de uma perfumaria que acabou na Av. de Roma e nós recolhemos tudo isto". Fiquei logo toda contente, na minha ingenuidade, a pensar que ainda havia de conseguir comprar um perfume original por uma ninharia. Peguei num Hugo Boss ainda sem acreditar muito bem que era verdadeiro. E ele continuava: "Esse é muito bom, Hugo Boss, etc, etc". Até que de repente olhei melhor... e dizia "Hogo Boos". Ok, lá se foram as minhas ilusões todas! Entretanto, lembrei-me que uma colega minha tem aparecido aqui com um perfume óptimo que me disse que era imitação. Vai daí, como a carne é fraca, lá acabei por comprar um ao homenzinho. Nunca comprei um perfume de imitação antes, vamos lá ver que tal. Agora, sinto que me enganei a mim própria.

Uma vez que hoje à tarde não trabalho (iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii) e me vou ausentar da cidade até 2ª feira, aproveito para desejar a todos os leitores deste blog uma feliz Páscoa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Adeus, até ao meu regresso.

...às duas homónimas do carro citadino, a virem almoçar à cinemateca um dia destes...

Pipistrello! Oh pipistrello sei tanto bello, sulla tua destra c'è la finestra!

PaRaBéNs!!!

Hoje fui almoçar a casa de uns amigos. A meio da refeição, estávamos a falar de expressões típicas de algumas regiões, sobretudo utilizadas no tempo dos nossos pais e avós. Eis que surge uma que me deixou deslumbrada: "És pior que o pai de Meireles". Parece que é (ou era) característica do Norte de Portugal. Acho uma pena não ter sido alargada ao território nacional. Fomos injustamente privados do seu uso corriqueiro. Seguramente faria toda a diferença na nossa vida. Cada vez que alguém nos chateasse ia logo um: bolas, és pior que o pai de Meireles!! Ou poderiamos ter dito que a nossa professora de culturas europeias comparadas era pior que o pai de Meireles. Sei lá, um sem fim de situações em que a poderiamos aplicar. E o pai do Meireles, coitado, é que sofre com tudo isto...

Depois de andar um pouco de carro pela cidade de Lisboa à hora do almoço cheguei à conclusão de que hoje deve ser o Dia Mundial do "Chico Espertismo". Só pode. Parece-me que os Chicos Espertos resolveram todos pegar no carro e vir para a cidade.

Eu sei que depois de um ano tramado de seca não fica muito bem dizer mal da chuva, mas... que raio de tempo!!! Já tinha visto que as previsões davam mau tempo outra vez, mas ainda tinha aquela esperançazita. Ontem já sonhava com sandálias e afins. Hoje, depois de apanhar umas fortes rabanadas de vento (o Adamastor voltou), agora tenho de apanhar com a chuva (sim, porque aqui a esperteza nem se lembrou de trazer chapéu de chuva... Espero ter um no carro!...). Que seca...

Hoje no Diário Digital vinha uma notícia com o seguinte título: Tim lança segundo álbum a solo na Baixa da Banheira.
Isto não é preconceito, mas quando li juro que me pareceu a gozar!...