Note to self

quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Tenho mesmo que resolver o problema de magnetismo da minha cama...
posted by MCF @ 09:50  

Sem título

sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Já comecei este post várias vezes e nunca me parece bem. O cursor bem que pisca mas as letras não aparecem. Recusam-se. Será greve? Não vêm maiúsculas nem minúsculas! Não se formam palavras e consequentemente frases. Não existem orações, sujeitos, predicados, verbos, nomes, advérbios ou adjectivos... Branco. Tudo branco. Parágrafos então é melhor nem falarmos.
De qualquer maneira a mensagem existe e quero muito partilhá-la. Assim vou tentar o melhor que sei. Não terá elegância nem estilo, nem será, muito provavelmente, agradável de ler. Mas tenho que a partilhar...
Ontem apanhei uma valente molha. Depois disso estive 4 horas na Aula Magna onde o ambiente estava muito quente. Juntamente com a minha roupa e cabelo molhados o resultado foi claramente humidade. Saí cá para fora ainda encharcada. Cheguei a casa e tentei minimizar os estragos com um banho quente e um secador de cabelo.
Aguardo agora a inevitável constipação.
De braços abertos, nariz preparado para o pingo, cabeça a pedir para doer...
No entanto não me arrependo... Fazia tudo outra vez se fosse para ser agradavelmente surpreendida pelo espectáculo F.E.N.O.M.E.N.A.L. do David Fonseca.
posted by MCF @ 14:45  

De volta à universidade

Ontem à tarde estive na UCP para a apresentação de um novo livro nosso. Estive no edifício da biblioteca, perto do estúdio de televisão. Não ia à Católica desde a entrega dos diplomas. Teve piada voltar a passar por aqueles sítios, tão familiares. Que saudades do tempo de estudante!... Ok, eu andava a pensar nisto até que uma pessoa apareceu com um molho de fotocópias e disse que tinha de ler aquilo tudo até 2ª feira. Essa parte dispensava :p.
posted by mvs @ 10:13  

Este senhor é ícone da musica tuga... granda personage

terça-feira, 21 de novembro de 2006
posted by Ana @ 13:03  

Arre

Não tarda nada volto a ter cáries e o blog continua na mesma.
Estaremos a cometer um blogicídio?
(ou talvez andemos a trabalhar) Nahhh, não pode ser isso! ;)
posted by MCF @ 11:51  

Zero Cáries

sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Já saio do escritório em cima da hora. Tenho alguma fome. Não muita, comer vai ficar para depois.
Carro. Trânsito. Impaciência. Estaciono bem pertinho, que sorte um bom lugar. Saio a correr e volto para trás à procura do fatídico parquímetro que não quero ter surpresas.
Agora sim, com 2 minutos de atraso passo a porta do consultório. Faltam portanto exactamente 58 minutos para o início da minha consulta. Dois pacientes antes da minha consulta entro na sala para levar duas anestesias locais (para além das tópicas). Sempre foi mais difícil anestesiar um dente meu do que um cavalo inteiro... Agora opto por levar duas anestesias uma hora antes para ver se custa menos.
Saio para a sala de espera. Mesmo para isso, esperar pela minha vez e pela anestesia.
Encontro a minha prima com a sua filha de quatro ano que brinca com legos. Pergunto-lhe como quem quer gozar o que veio cá fazer, se vem arrancar um dente. Responde-me infantilmente que veio fazer legos. A mãe ri-se e diz no segundo a seguir que veio acompanhar a senhora que veio fazer legos.
Sento-me e pomo-nos à conversa. A anestesia começa a fazer efeito e perco a sensibilidade e momentaneamente também os músculos, o que me deixa a cara à banda, a forma de falar estranha e a criança que brinca com legos muito bem disposta...
Vem a ajudante, mãe e filha podem entrar. Fico a partilhar a sala com outra senhora que até agora prestou muito atenção à nossa conversa, mas que agora deixou de ter o que fazer.
Pego no meu livro, que já vinha prevenida. 20 páginas para o fim. Começo a ler. Na televisão dá a Floribela. Coisa estúpida... Só oiço músicas parvas a cada 10 minutos.
Volto à leitura que rapidamente se acaba. O fim do livro não é tão bom como o resto da história. Desiludida olho em volta à procura do que fazer com o resto do tempo. Floribela ou Caras? Pego na Caras: a Merche voltou a encontrar o amor (eu cá não sabia que ela o tinha perdido), houve um Baile da Malta (foi de mas tirar o de e colocar da tem muito mais piada), uma protagonista de telenovela divorciou-se e agora está muito bem sozinha porque tem a oportunidade de se encontrar a ela própria. Uma receita de Bacalhau às lascas que parece deliciosa. Agora tenho fome. Acaba a revista. Entra nova paciente, a que estava na sala de espera. Desligo a televisão. Já não posso ouvir a Floribela que ainda por cima tem sotaque do Porto.
Agora já só espero e desespero. Com metade da cara totalmente anestesiada, não sinto uma narina, não sinto um olho, não sinto meia testa...
Desespero mais um pouco e é a minha vez. Entro, sento-me, põe-me um babete.
Abre a boca e lá vem a broca. Dor lacinante, mão no ar, cara de sofrimento. Mais duas anestesias. Paraíso. Broca entra e broca sai, sem dor. Acaba a violência e acaba também o tratamento. E já está, passou tudo...
Passo também à sala de pagamentos, a parte que dói mais!
São 20h12 quando saio para a rua, cara à banda e muita fome. Arrasto-me até casa. Às 23h30 resigno-me, a anestesia não vai passar tão cedo, a fome até já passou. Deito-me.
Acordo às 7h da manhã, tenho a bochecha dorida, afinal 4 agulhas espetadas não são pêra doce. Dói-me o dente (é normal doer até 5 dias depois do tratamento). Tomo o pequeno-almoço para o lado direito da boca que o esquerdo está intransitável.
Estou feliz, é sexta-feira, eu tenho zero cáries e hoje vou almoçar sushi para o lado direito!
posted by MCF @ 10:56  

Marketing directo

quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Recebi hoje um sms muito simpático da minha esteticista, a saber como eu estava... Duas considerações:
1. não sabia que ela tinha o meu número de telemóvel;
2. só pode estar a precisar de trabalho.
posted by mvs @ 15:30  

Algo me está a falhar...

Diz aqui que os estudantes do secundário hoje se estão a manifestar em frente ao Minsitério da Educação (para mal dos meus pecados...) contra... os exames e as aulas de substituição?!??
E já agora porque não também contra os TPC, a avaliação contínua, as aulas propriamente ditas...?
Gostava de ver o que aqueles que aqui há uns anos deram o nome à Geração Rasca chamam agora a estes miúdos.
posted by mvs @ 13:01  

Inquéritos

Sempre achei piada responder a inquéritos e sondagens - uma coisa que a maioria das pessoas que conheço detesta. Talvez por gostar que alguém se interesse pela minha opinião. É um sentimento de grandiosidade, uma realização pessoal. ;)
Ontem quando cheguei a casa tinha uma carta da Marktest com um cheque oferta de 5€ por ter respondido a um inquérito qualquer que nem me lembro. Afinal, vale a pena perder uns minutinhos nestas coisas.
posted by mvs @ 10:03  

Um momento alto da TV portuguesa

quarta-feira, 15 de novembro de 2006
posted by Ana @ 12:48  

Back

(post directamente relacionado com este)

É sempre bom viajar. É sempre bom sair daqui, nem que seja por um bocadinho. É sempre bom regressar a uma cidade que já se conhece e conseguir andar na rua, nos autocarros e no metro sem precisar de consultar um mapa. É sempre bom regressar a estas cidades e identificar o que não mudou, ficar feliz pelo que mudou (ou nem tanto). É sempre bom ir, o chato é voltar.
Esta viagem soube a nostalgia porque depois de muitos anos a visitar esta cidade constantemente, vou agora partir à descoberta de novos cantos e deixá-la sentir a minha falta por uns tempos. O problema é que também eu vou sentir a falta dela...

E para se despedir em grande, Londres recebeu-me solarenga e sorridente durante uma semana de passeios, museus, óperas, espectáculos e claro, compras...




Porque é que os autocarros passam sempre do outro lado da rua?


Ainda à espera do autocarro, a passar o tempo (as mãos quase geladas com os 7ºC)



Em Londres também há prédios grandes


Há prédios altos mas também árvores!



A caminho do meridiano de Greenwich (os prédios das fotos anteriores são os que se vêem ao fundo)


London Eye, visto de algum jardim


London Eye, do outro lado do Tamisa



Pelicano curioso


Hide Park


Nota: Todas as fotografias foram tiradas por mim, têm, portanto direitos de autor e não deverão ser copiadas para lado nenhum. Certo? Em caso de dúvida ou persistência dos sintomas consulte o seu médico ou farmacêutico, mas não me chateie.
(Também não sei muito bem quem iria querer estas fotografias...)
posted by MCF @ 11:40  

Uma piadinha para aligeirar

segunda-feira, 13 de novembro de 2006
Desculpa lá, MCF, mas esta tem de ser.
A propósito da entrada do Benfica para o Guinness:

«Se todos os sócios forem como o Luís Filipe Vieira, o Porto e o Sporting também estão quase a entrar para o Guinness.»

Zé Diogo Quintela, in Diz que é uma espécie de magazine
posted by mvs @ 09:46  

Sobre o post em baixo

quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Não sou sindicalista, nem ‘reivindicalista’, nem outras coisas acabadas em ista. Mas relativamente a este assunto não sou capaz de ficar calada (sinto-me até 'obrigada' a falar mais alto).

Na minha opinião não é restringindo a liberdade à vida que vamos resolver alguns problemas da nossa sociedade, vamos no entanto criar outros (e bastante piores na minha opinião).

O ‘sim’ apresenta as suas razões (aqui relato apenas algumas, aquelas que até à data tenho conhecimento):
- As mulheres sofrem com as condições precárias que o aborto ilegal oferece. Algumas chegam mesmo a morrer desnecessariamente.
- Os médicos recusam-se a fazer abortos ilegais porque podem colocar a sua profissão (e até a liberdade) em causa.
- É uma maldade a mulher ser tratada como criminosa, porque afinal é ela quem deve mandar no seu próprio corpo.
- E se os pais não tiverem condições para ter os filhos? Vão dar-lhe uma má vida?

E eu sou livre para as questionar...
- Então e a quantidade de crianças que passará a morrer desnecessariamente?
- Então e o Juramento de Hipócrates?
“Ao ser admitido como membro da profissão médica, juro solenemente consagrar a minha vida ao serviço da Humanidade. Guardarei o respeito e o reconhecimento que são devidos aos meus mestres. Considerarei a saúde do meu doente como meu primeiro cuidado. Respeitarei o segredo que me for confiado. Manterei por todos os meios ao meu alcance, a honra e as nobres tradições da profissão médica. Os meus colegas serão meus irmãos. Não permitirei que considerações de religião, nacionalidade, raça, política ou condição social se entreponham entre o meu dever e o meu doente. Guardarei respeito absoluto pela vida humana desde o início, mesmo sob ameaça. Não farei uso dos meus conhecimentos contra as leis da humanidade. Faço este juramento solenemente, livremente e pela minha honra.”
- Acho que todas as mulheres (tal como todos os homens) devem ser ‘donos’ do seu próprio corpo e fazer o que bem entendem com ele. Mas não devem nunca interferir com o corpo dos outros (mesmo aqueles que crescem dentro de algumas de nós). Se eu matar outra pessoa ainda é crime não é? Mesmo sendo mulher, certo? Então, posso matar um ser muito indefeso que é totalmente dependente de mim porque sou mulher e tenho o meu corpo, mas não posso matar outros que vagueiam pelas ruas como eu?
- Gostavam que vos tivesse sido negada a possibilidade de viver? Todos os dias tenho batalhas para travar, uns dias mais difíceis outros dias menos, alguns dias venço, outros não. Nunca quis desistir e nunca perdi a vontade de viver. Se me tivesse sido negada essa possibilidade...
Ah, e gostaria que me definissem condições. É que conheço um filho de uma senhora com grandes restrições económicas, com um nível de educação baixo, com uma habitação precária... muito feliz e amigo da sua mãe... Ah, e este filho também tem uma deficiência. Não que este seja o ponto que interessa salientar. Conheço mais casos mas seria exaustivo repetir-me várias vezes.

Tal como disse não sou de tomar partidos e defendê-los a todo o custo, mas este ponto é particularmente sensível para mim.
Não me interpretem mal, pretendo apenas partilhar a minha opinião neste espaço e agradeço que não me rotulem como aquela que é contra. Sou muito mais que isso. Graças às decisões inteligentes da minha mãe sou uma pessoa!
posted by MCF @ 19:22  

"Os olhos azuis da minha irmã"

Porque conheço a Mónica e confirmo tudo isto, publico este texto que me chegou hoje por mail:

No último Prós e Contras, a eurodeputada Edite Estrela considerou que o aborto poderia ser legítimo, caso a mãe descobrisse que a criança era portadora de trissomia 21.
Eu tenho uma irmã com olhos azuis. Chama-se Mónica, tem 22 anos e tirou o curso profissional de Serviços Básicos de Hospitalidade. Trabalha hoje numa pastelaria de Lisboa. Os olhos dela são lindos e ela é educada, feminina, anda sempre perfumada...
A Mónica é a minha irmã e irmã de mais três. Gostamos muito dela e ela é muito feliz. Dá unidade à família, está atenta sempre a todos e a cada um.
A sra. eurodeputada não tem os olhos azuis mas tem uns olhos tão bonitos como os da Mónica. Tem os talentos e as virtudes de avó e de mãe. E tem dificuldades; certamente também chora e se alegra, é mais uma das pessoas deste nosso planeta que acorda todas as manhãs e lava os dentes.
De certeza que já viu um pobre na rua e lhe estendeu a mão direita (a esquerda) ou as duas, ou olhou para uma prostituta e sentiu pena. De certeza que já ajudou alguém em apuros. Gostávamos que viesse a nossa casa, provasse os muffins que a Mónica faz e visse o gosto com que ela põe a mesa. E descobrisse que esta menina de olhos azuis tem... trissomia 21.
E ficaria bem contente por ela ter nascido. Tal como nós. Tal como qualquer pessoa.

Jaime Bilbao

Destak, 03/11/2006
posted by mvs @ 14:37  

O trabalho dá saúde!

Diz que foi publicado um estudo a dizer que os portugueses são dos europeus que mais contentes estão com os seus trabalhos. E que também são os que mais descontentes estão com o salário.
Por minha parte, devo dizer que a minha relação com o trabalho é um pouco ambígua. Não gosto de tudo o que faço, só de algumas coisas, mas gosto dos colegas e ambiente. É um pouco difícil dizer se estou contente ou não. Em geral acho que sim, tenho tido muita sorte. Mas de facto, há dias como hoje em que estou com uma soneira incrível e quando olho para o que tenho de fazer, não ajuda nada!
posted by mvs @ 10:53  

131 milhões de euros...

sexta-feira, 3 de novembro de 2006
...já era uma ajudinha para a minha emigração :p
posted by mvs @ 14:22  

Descrição imprópria para depois do almoço

No meu trajecto normal do trabalho para casa costumo passar por uns prédios onde moram imensos ciganos. Geralmente eles costumam estar na rua, à porta de casa, encostados ao prédio ou aos carros, a fazer coisa nenhuma. Só que noutro dia tive o azar de parar na fila do semáforo bem perto deles e reparar que estavam a fazer alguma coisa... Ao lado de um contentor do lixo, uma cigana e uns ciganos agarravam num coelho morto e estavam a arrancar-lhe a pele e iam deitando o que não prestava no lixo. Agora pára tudo... tendo em conta que estávamos em Lisboa, numa zona mais ou menos central.. esfolar um coelho no meio da rua?? Está tudo louco!...
posted by mvs @ 14:12